143/2024 - Depender ou conviver?

Inquietação
Você precisa do outro para trazer felicidade à vida?
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Acordei Inspirado 143/2024 - Depender ou conviver?
143/2024 - Depender ou conviver?
dia do ano
143
Depender ou conviver?
mensagem

Não vou permitir que a definição que você tem de mim seja a minha definição.
Sei que um dia alguém vai ficar.
E vai permanecer por gostar justamente desses detalhes que você desprezou.
+143-223
muita paz

reflexão

Percebi na leitura que há uma proposição de relação entre a solidão do interlocutor e a percepção de um segundo interlocutor em relação à causa da solidão. Entretanto, não consegui gerar muito entendimento a respeito desta relação.

Não fui capaz de estabelecer uma conexão objetiva, mas senti de maneira muito forte uma reação solidária e piedosa, talvez de pena. O lugar em que estas emoções nasceram, entretanto, não é o abandono, a solidão, o julgamento, mas a esperança...

Senti solidariedade e piedade a partir de uma camada subjetiva em relação às expectativas e necessidades do interlocutor abandonado. Algo intrigante para minha razão, mas totalmente coerente com meu sentimento...

Não me sinto como ser faltante, como uma obra inacabada, que depende do outro para sentir-se completo, finalizado e pleno. Eu costumo dizer que me alegro quando posso caminhar junto a pessoas que se propõe a partilhar algum tempo de vida comigo enquanto caminhamos, mas esta afirmação carrega o sentimento da alegria pelas possibilidades e não o pesar da carência afetiva diante da possibilidade de separação.

Acho que a pena nasce neste lugar! A constatação de que muitas vezes estamos presos à escassez e dependentes de aspectos de vida sobre os quais não temos controle.

Como depender de outro para escrever minha história autoral de felicidade? 

Se houver outro, construiremos juntos, celebraremos juntos, fomentaremos a felicidade do outro, enquanto recebemos fomento dele para a nossa felicidade, mas acredito que não precisamos depender do outro para sermos felizes.

Tenho certeza de que viver a vida com autonomia, autenticidade, liberdade e responsabilidade é caminho para estabelecermos a paz nos círculos de convivência, mas não sou inocente para acreditar que esta construção seja fácil, embora reconheça na primeira afirmação do pensamento proposto o começo desta construção.

Autorizar-se a viver estabelecendo limites claros para a ação do outro sobre nós, abre campo para experimentarmos nossas crenças e valores. Se acreditamos em algo e nos permitimos vivê-lo, seremos os responsáveis pelo sucesso ou pelo insucesso de nossas ações, o que nos dá condições melhores para crescermos como autores de nossa própria história.

Minhas crenças e valores me dizem que a felicidade não reside fora de mim e nem depende de complementaridade ou parceria de outras pessoas. Como me autorizei a viver estes valores, estabeleço limites claros para o outro nas relações que mantenho; posso validar minhas crenças e valores através da experiência e realizar livremente quaisquer ajustes que sejam necessários.

reflexão

Percebi na leitura que há uma proposição de relação entre a solidão do interlocutor e a percepção de um segundo interlocutor em relação à causa da solidão. Entretanto, não consegui gerar muito entendimento a respeito desta relação.

Não fui capaz de estabelecer uma conexão objetiva, mas senti de maneira muito forte uma reação solidária e piedosa, talvez de pena. O lugar em que estas emoções nasceram, entretanto, não é o abandono, a solidão, o julgamento, mas a esperança...

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