Uma das razões de muitos terem poucos amigos na vida é darem pouco e esperarem tudo deles, dos outros.
Nada mais belo o mundo do que a certeza de possuir amigos leais, prestimosos, cuja afeição na seja influenciada por nada.
amigos que nos amém mais na adversidade do que na prosperidade.
muita paz
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muita paz
Penso que a amizade possui duas perspectivas distintas que se combinam em diferentes proporções, assim como em qualquer relação.
Uma é a dimensão utilitarista e a outra é a dimensão afetiva. Ambas cumprem importantes papéis e talvez não haja uma proporcionalidade correta. Talvez esta proporção áurea até varie com o tempo!
Há amizades em que somos atropelados pelo desejo do outro de nos ajudar.
Há amizades em que mesmo implorando ajuda nós não a recebemos.
Há cenários de amizades em que as expectativas de ajuda não se cumprem embora o outro nos ajude à sua maneira.
Penso que não há receita, mas acredito que através desta dimensão utilitarista aprendemos a conviver e construímos vínculos de afeto.
A pesar da dimensão utilitarista das amizades cumprir importante papel na constituição das amizades, acho que é importante distinguirmos a diferença entre amizade e coleguismo.
Cresci e me constituí em adulto com duas lições preciosas sobre amizade. A primeira delas é que a vida nos presenteará com muitos colegas mas que os amigos de uma vida poderei contar nos dedos das mãos.
O segundo ponto que sinto quase como verdade é que as amizades se concretizam através da convivência que se dá de maneiras não lineares ao longo dos anos.
Talvez construamos amizades que se solidifiquem em um cadinho intenso de convivência quase diária e que dali há um tempo proporcionem apenas encontros eventuais. A escassez de contato não elimina uma boa amizade, embora ela fique enfraquecida devido à pouca convivência. Os laços de afeto permanencem embora faltem vínculos de assuntos comuns e de perspectivas utilitaristas para serem tratados.
A meu ver uma amizade em que não há afeto é, na realidade, uma relação de coleguismo que poderá se dissolver à medida que as necessidades utilitaristas da vida não sejam supridas.
Defendo a ideia de que as amizades reais, onde há afeto real e que não necessariamente há perspectivas utilitaristas, segue nos momentos de vitória e de derrota com muita celebração, respeito e fraternidade. Nestas relações o amor estará sempre presente, embora se apresente em figuras diferentes conforme o momento individual de cada integrante.
Penso que a amizade possui duas perspectivas distintas que se combinam em diferentes proporções, assim como em qualquer relação.
Uma é a dimensão utilitarista e a outra é a dimensão afetiva. Ambas cumprem importantes papéis e talvez não haja uma proporcionalidade correta. Talvez esta proporção áurea até varie com o tempo!
Há amizades em que somos atropelados pelo desejo do outro de nos ajudar.
Há amizades em que mesmo implorando ajuda nós não a recebemos.
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