139/2023 - Ser estação promotora de afetos

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139/2023 - Ser estação promotora de afetos
dia do ano
139
Ser estação promotora de afetos
mensagem

Jamais repita palavras ouvidas que não tenham cunho de verdade, fé e otimismo
Procure ser a “estação terminal do mal”.
+139-226
muita paz

reflexão

Mas o que seria "ter cunho de verdade, de fé e otimismo"?

Penso que devemos acolher e processar tudo o que nos chega, pois isto nos ajuda a nos significarmos no mundo. 

Viver em meio à diversidade nos permite percebermos melhor os limites que definem a nós mesmos distinguindo-nos do mundo. Através desta vivência me conheço melhor e percebo melhor a realidade à minha volta.

Mas como distribuir nossa atenção entre tudo o que acolhemos? Como priorizar e até mesmo descartar algumas destas coisas que nos afetam?

Penso que, neste momento, torna-se vital perceber como estas coisas reverberam em mim. Será que soam ao meu coração e à minha razão como uma verdade que deve ser mantida? Será que percebo como uma verdade que precisa ser transformada? Será que consigo dar valor ao que percebo? Será que é uma verdade para mim?

Não tenho certeza se todas as coisas que reverberam em mim seriam boas e todas as que não reverberam seriam más. 

Talvez eu apenas não tenha aprendido o suficiente para perceber algo, para permitir que algo reverbere em mim.

Talvez eu já tenha superado este algo que um dia fez sentido, que reverberou...

Algo que reverbera em mim, soa como verdade para mim. É algo a que devo dar atenção. É algo com que posso me relacionar e com o qual tenho a aprender.

Se não há reverberação, talvez não faça sentido realizar esforços de elaboração ou de exteriorização... 

Há ocorrências que reverberam harmonicamente com minha essência! Estas talvez reforcem meus valores e crenças e se tornam artigos de fé.

Mas há ocorrências que reverberam de forma desarmônica, causando desconforto, incômodo e até mesmo dor. Estas talvez precisem ser elaboradas internamente e possam render lições e amadurecimentos valiosos. Sobre estas, eu não tenho certeza se devem ser exteriorizadas. Talvez devam ser guardadas no íntimo de nossa essência até que façam sentido; até que sejamos capazes de caminhar sem reverberação ou com reverberações harmoniosas...

Já sobre o cunho de otimismo, penso que é uma escolha nossa sobre como agir a partir do que nos atinge. Ter uma visão otimista talvez signifique atravessar a tudo que nos acontece com a crença de que, de alguma forma, mesmo nos causando desconforto, é algo que nos oferece oportunidades de crescimento.

Neste sentido, ser a estação terminal do mal talvez signifique exteriorizarmos apenas aquilo que nos afeta de maneira harmoniosa, guardando as demais ocorrências como processos internos que talvez não devam ser objetos de exteriorização, mas sim de elaboração interna.
 

reflexão

Mas o que seria "ter cunho de verdade, de fé e otimismo"?

Penso que devemos acolher e processar tudo o que nos chega, pois isto nos ajuda a nos significarmos no mundo. 

Viver em meio à diversidade nos permite percebermos melhor os limites que definem a nós mesmos distinguindo-nos do mundo. Através desta vivência me conheço melhor e percebo melhor a realidade à minha volta.

Mas como distribuir nossa atenção entre tudo o que acolhemos? Como priorizar e até mesmo descartar algumas destas coisas que nos afetam?

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