Mais Reflexões

Nestas horas de prece, meditação e mentalização, buscamos sintonia transcendente através de nosso sentimento de espiritualidade. É hora de nos encontrarmos com nosso Eu interior, o self, e com as idealizações que fazemos de felicidade e de plenitude.

Eu diria que este foi um exercício intenso de subjetividade! Gratidão ao amigo Bira por este recorte instigante e tão aberto que possibilitou diversos caminhos. 

E se não houver mais ofensa? 

Acredito que ofensores e ofendidos existem porque não conseguimos ser suficientemente generosos para que o outro se veja no reflexo dele sobre nós.

Entrei em um estado imaginativo ao ler este pensamento. Como será que a felicidade se expressa na Vida Não-real? Ou seria Vida Irreal o melhor polo oposto para conceito de Vida Real?

Estive pensando sobre este hábito que vivemos com tanta intensidade na atualidade, mas que parece estar morrendo com a instantaneidade das comunicações e o imediatismo gerado pelo pensamento de consumo que nos estimula à urgência e ao desejo de resultados de curto prazo. 

Tema difícil! Nem sei bem qual é meu sentimento sobre o assunto, mas esta não é uma declaração nova aqui no Acordei Inspirado!

Confesso minha dificuldade em definir com clareza e objetividade este amor que busco e que reconheço desconhecer.

Para falar em benefícios e em prejuízos precisamos traçar uma conexão projetada no tempo entre o fato e a expectativa de quem observa. 

Penso que seja uma avaliação repleta de subjetividades que precisam incluir também outros fatos que atravessam a avaliação em curso.

Minha parte mistério e curiosidade sempre é profundamente afetada quando alguém fala em salvação!

Hoje não foi diferente, embora os caminhos internos percorridos tenham levado minha criança interior para um lugar que não visito com frequência, o lugar da aceitação...

Fiquei pensando sobre a influência das artes, especialmente da música, em nossos estados de espírito.

A música tem o poder de induzir mudanças em nossas emoções e, consequentemente, na forma como nos posicionamos na vida e em relação a nós mesmos.

Pensando sobre a ideia de manter-se firme, lembrei do paredão de rocha contra o qual as ondas do mar revolto se chocam, mas também resgatei de minha subjetividade a figura do bambu que mantém sua posição diante do vento inclemente, embora precise se curvar na direção que lhe é imposta.

Com tantos referenciais externos se alterando constantemente, me pergunto se nossa percepção sobre os referenciais internos se manteria constante...

O uso de figuras de linguagem como as metáforas enriquecem nossa capacidade de apreensão das realidades à nossa volta, mas exige elevado nível de abstração e a existência de símbolos culturais e significados em comum.

Fiquei pensando nos motivos que inquietam a pele, fazendo-na transpirar; nas provocações que aceleram o ritmo do coração e na mente criativa que se coloca em trabalho intenso.

A perspectiva de espalhar paz e alegria me capturou neste pensamento.

Inspirado no conceito de interser do mestre Thich Nhat Hanh, que significa a forte intercomunicação de todos os seres, de todos os reinos, de tudo que faz parte do universo, gerando mais que comunicação, gerando uma interdependência mútua de tudo, pensei em interesistência, quando nos sentimos co...

Tenho a impressão de que, quando amamos, buscamos a nós mesmos no outro. Talvez isto explique a tamanha dependência que estabelecemos nas relações amorosas convencionais.

Este convite me lembrou da reflexão 179! Ser autêntico apesar dos contextos de restrição em que estejamos!

Eu não recomendaria que paremos de camuflar quem somos e o que queremos, mas perguntaria: 

Por que sentimos a necessidade de camuflagem?

Fiquei pensando sobre a dificuldade que muitas pessoas carregam em suas mentes e corações para concordar e viver esta afirmação.

Duas perguntas casaram-se em meu coração durante a reflexão:

Quando estamos com baixa autoestima, como encontrar eco neste pensamento de grandeza?

Desconectar-se?

Confesso que a proposição me causou certo estranhamento. Psicanaliticamente eu diria que me afetou profundamente. Fiquei procurando que afeto é este!

Confesso que hoje sou adepto das expectativas, representantes autênticas do desejo, daquilo que nos move. 

Eu diria que amar é seguir adiante, buscando a plena integração com o universo, aceitando vitórias e tragédias, nascimentos e mortes, revoluções, transformações, e evoluções.

Falando em virtudes, a minha predileta é a coragem.

Falar em perdão é lançar enormes desafios ao nosso ego!

Tomados pela importância que atribuímos a nós mesmos, definimos direitos, exigimos respeitos e reconhecimentos externos.

Embora a letra de "O meu guri" de Chico Buarque possa nos levar a um lugar de crítica social, me detive ao trecho citado...

Será que temos a necessidade de sermos vistos e reconhecidos como autores de boas obras?

Com o hábito de caminhar mais próximo ao pensamento crítico e científico, me perguntei se há ocasiões em que tais reflexões não se apliquem.

Em caso positivo, talvez não sejamos capazes de medir início e fim do que nos acontece estabelecendo relações de causalidade!

Fiquei pensando sobre este "não", dito com dificuldade...

Cabe a nós dizermos não? Ou cabe a nós aceitarmos o não da vida?

Gosto de pensar sob a ótica da transformação e do progresso, que se opõe naturalmente à perspectiva de conservação.

Penso que dependemos menos da opinião, do julgamento e do reconhecimento do outro quando estamos plenos conosco mesmos, quando carregamos a certeza de nossos tesouros internos. 

Seremos capazes de fazer alguém feliz?

Esta pergunta tem ocupado minha mente e coração nos últimos tempos. Hoje fico tentado a acolher a impossibilidade disto.

Em uma sociedade competitiva, superficial, violenta, preconceituosa e pouco tolerante como a nossa, em que não há espaço para o erro, que frequentemente é visto como sintoma grave de inadequação, falarmos em uma combinação de humildade, aprendizagem e maturidade, talvez represente a afirmação de ...

A ideia de arrebatamento me fez pensar sobre o estranhamento que eu sentiria por me perceber violenta e subitamente uma pessoa completamente diferente de quem eu sou agora.

Talvez rolasse uma desidentificação comigo mesmo, o que não seria muito saudável do ponto de vista psíquico.

Integralidade, inteireza, completude, totalidade, abundância...

Seriam buscas para preencher nossos vazios? 

Estaremos combatendo o que desconhecemos em nós?

O que não aceitamos?

Penso que sejamos ilustres desconhecedores! 

Eu diria que o cultivo de mágoas e de ressentimentos nasce quando cultivamos a importância de nossos egos, em detrimento do outro e das possibilidades relacionais saudáveis e promotoras de prosperidade. Talvez por isso adoeçamos.

Parei para pensar na beleza das relações como campos abertos em que há trabalho conjunto de construção de sonhos e utopias.

Parcerias que se formam para constituir algo em comum, que exigem esforço, dedicação e compreensão de todas as partes.

A leitura da mensagem de hoje me levou para o campo de reflexão sobre a importância do autoamor, esta declaração de independência em que acolhemos a nós mesmos de maneira fraterna e indulgente, priorizando a nossa história sem negar ao outro o direito de fazer o mesmo.

Lembrei de um texto da psicóloga Cintia Furtado no site melkberg.com, publicado com o título "Control Freak: Entenda A Mania De Controle", que transcrevo parcialmente aqui:

Eu iria mais além em meu pedido! 

Que consigamos ver além das palavras. Que as verdades no universo que reverberam sempre em nossos corações e mentes se tornem mais inteligíveis à nossa consciência.

Este convite a pensar sobre a vida me capturou de maneira intensa!

Sentir-se imobilizado, sem opções e incapaz de desempenhar funções vitais e de interagir com o mundo. Pura ansiedade e angústia que podem levar ao desespero?

Tantos conceitos importantes em um pequeno texto!

Saúde, temperança, permissão, moderação, autoamor, equilíbrio...
...

Tenho pensado muito sobre este tema e rogado ao sagrado que me ajude a desenvolver com mais clareza o entendimento de que sou parte da natureza e não criatura apartada com natureza própria.

Criar expectativas, realizar esforços para alcançá-las, acalmar o coração diante dos insucessos e das frustrações, acalentar esperança e seguir em frente.

Gosto de ver o amor como o combustível que nos pulsiona à sublimidade de existir plenamente integrados ao universo e à vida que o preenche.

Acho que nestes momentos talvez só queiramos a certeza de que fomos vistos e que somos queridos. Queremos sentir que somos parte de algo maior.

Ocupar um lugar no coração de alguém nos dá a certeza de que existimos com valor.