Mais Reflexões

Eu costumo diferenciar problemas e desafios. Para meu coração, os problemas não possuem resolução possível e requerem soluções de contorno, remediação, aceitação e resiliência.
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Por vezes Tenho a impressão de que o avanço decidido, a tentativa de autossuperação e a necessidade de chegar a Deus são criadores de neblina que dificultam minha caminhada....

Sem dúvida precisamos sentir a vida com mais poesia, esperança, confiança e positividade. Especializados na identificação de riscos e ameaças, facilmente mapeamos tudo a partir do risco apresentado para nosso desejo.

O amor, este mutante indefinível que expressamos por emoções, sentimentos, pensamentos e atos! Algo que não encontra definição fácil, mas buscado por todos...

Confesso que prefiro estabelecer uma existência de conciliações. Atualmente não tenho percebido problemas diante de minhas sombras, assim como também não tenho lamentado a presença dos contrastes na vida. 

Talvez porque eu esteja sempre atento ao meu desejo e a como reajo diante dele, me apeguei ao desejo desta prece. 

"Ter uma jornada terrena cheia de amor, devoção e tranquilidade"

Há muitos pontos interessantes na expressão deste desejo!

Uma declaração de saudade me parece ser uma celebração de nossa vulnerabilidade, de quanto não nos bastamos sozinhos e precisamos do outro através de quem nos nutrimos emocionalmente.

Eu diria que podemos tentar estabelecer um clima familiar de respeito e liberdade, uma vez que esta implantação não depende apenas de nós. 

A intemperança é ato extremo daquele que se sente ameaçado e luta por quaisquer meios para sobreviver. 

Assim como animal, a pessoa com intemperança ataca quando não é possível se camuflar ou fugir diante das ameaças que são reconhecidamente maiores que ela. 

Confesso minha dificuldade em estabelecer a Verdade como ponto de referência para a vida de coletivos humanos.

Vivo o desafio de ver e conviver com verdades, enunciados parciais e temporários da Verdade, com "V" maiúsculo...
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Fiquei pensando na importância de aceitar o acontecido para permitir a ressignificação de maneira produtiva.
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Fiquei pensando sobre a palavra mania e lembrei de Freud.
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Depois da reflexão sobre fé, fiquei pensando sobre a importância de nos mantermos conectados às nossas crenças e valores.
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Por que será que precisamos colocar chave em nossos corações?

Me detive um pouco nesta reflexão...

Acredito que o uso de chaves, ou seja, o estabelecimento de controles de acesso a nossos corações, é uma medida saudável para todos nós.
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Uma vez que fé não pode ser prescrita porque trata de uma construção individual, de um esforço identitário, eu sempre fico congelado quanto a reflexões que envolvem tal conceito.
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Achei o termo "insipiência de cultura" muito curioso!

Insipiência nos remete à ignorância, à desconexão de conhecimentos em relação a alguma coisa.
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Hoje procuro seguir a vida de maneira mais audaciosa. Compreendi que não posso contar apenas com a visão e o discernimento dos outros; é preciso desenvolvê-los.
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Importante pensar como a saúde integral e a vida melhor se dão, dada a nossa história de semeaduras parciais e dos cultivos ineficientes devido ao nosso desconhecimento.
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Me pergunto se já podemos reconhecer idealizações tão distantes do que está em nossos corações.

Por vezes sinto que só consigo manter a esperança e encontrar alívio para dores, inseguranças e traumas quando me permito acessar lugares intermediários de segurança.
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Que possamos seguir cada vez mais conscientes de quem somos, sem permitir que o outro redefina nosso entendimento.

Seguros de quem somos, talvez aceitemos com mais facilidade o outro em nossas vidas, mesmo diante das dores que sua jornada nos cause.
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Fiquei pensando sobre o orvalho como movimento natural de quem se aquieta e segue de maneira serena....

Acredito que a discussão sobre o livre-arbítrio seja uma das mais intensas e inconclusivas que as ciências humanas mantém ativas na atualidade.

Eu acredito que não seja possível prescrever a fé, principalmente quando não encontramos eco e nem coerência nas instruções externas a nós....

Hoje, mais do que nunca, penso sobre a importância de mantermos sonhos e utopias à nossa frente, mas sem a necessidade de vivermos ansiosamente tentando controlar todo aspecto da vida no presente para garantir o acesso absoluto às nossas idealizações.

Fiquei pensando no jogo de contrastes que, como luzes e sombras, destacam e evidenciam a beleza e a mensagem de alguma coisa. 

Os silêncios precisem existir para articularmos melhor nossas ideias através dos sons.

Rever é reconhecer o que nos trouxe até o presente, é reconectar com nossos desejos e objetivos passados e olhar para eles com o olhar amadurecido que só agora é possível. 

Rever deveria ser sinônimo de celebrar, mas muitos de nós fazemos com pesar...

Esta prece me levou a pensar sobre abundância.

Nem me arrisco a falar de dois infinitos...

O teatro das estrelas e o amor por alguém, em suas totalidades, são grandezas incompatíveis com as expressões e sentidos humanos.

Eu diria que a atitude de viver emocionalmente é, na realidade, o nosso estado natural como seres biológicos cujos organismos se especializaram para responder prontamente às questões da vida. Esta especialização, entretanto, tem nos cobrado um preço elevado.

Neste texto declaro minha incapacidade de correlacionar a verdade com ações de perdão, esquecimento, caridade e amor.

As chances de desencaminhamento pelo outro surgem quando não temos certeza sobre quem somos e para onde vamos, parâmetros que não são definitivos, mas que falam da nossa capacidade de sermos senhores de nós mesmos e conhecedores de nossos desejos.

O amor como marco atemporal e infinito da existência!

Amei a proposição...

Dar contornos de infinito à vida é conceder-lhe a benção de integrar-se ao amor...

Fiquei pensando se carregaríamos sementes do reino de Deus ou se seríamos sementes do reino de Deus...

Como qualquer planta, nos sentimos instigados a aprofundar raízes e a crescer em direção ao sol. Precisamos enfrentar as rochas, as sombras, a escassez de água e de nutrientes.

Penso que alguns de nós já possuímos pistas importantes sobre o que agrada o criador e também sobre as energias promotoras de mudança que nos levam ao correto alinhamento com o que é importante.

Fiquei pensando sobre a nossa conexão com a natureza e a nossa capacidade de estabelecer uma estética que considera a harmonia das cores e dos perfumes das flores como referência para nossas construções, desejos e expectativas.

Lembrei do refrão de uma música do período da ditadura no Brasil: 

"Vem, vamos embora. Que esperar não é saber. Quem sabe faz a hora. Não espera acontecer."

Da Música "Para não dizer que não falei das flores" de Geraldo Vandré.

Esta me pareceu uma carta de intenções de uma pessoa em construção que tem a certeza de que é possível ser uma pessoa autônoma, capaz de definir-se como sujeito, mas ainda em busca destes valores.

Talvez em algum momento futuro consigamos superar este entendimento de que só precisamos nos movimentar diante da dor ou diante a possibilidade dela.

Hoje a dor e o desconforto talvez sejam os únicos motivadores concretos para sairmos da inação e da estagnação.

Suplicare, que em latim, conforme uma busca rápida em mecanismos de busca na internet, sugere dobrar-se ou inclinar-se perante alguém a quem se pedia algo.

Dados, informações, conhecimentos e sabedoria.

A descrição do processo de desenvolvimento do ser...

Muitas vezes caminhamos sobre dados, sem conectá-los para gerar informações.

Que a forma de sentirmos e pensarmos sobre o sagrado, sobre o todo, sempre nos encante e acalme.

Assim seremos capazes de caminhar com empenho e gratidão em direção à paz e à felicidade

O que fazer diante daquilo que nos sensibiliza?

Esta foi a pergunta que me veio ao coração através do recorte proposto da interpretação de Gilberto Gil e Milton Nascimento