Mais Reflexões

Fico pensando se existiriam outras formas de amor que atendam aos brutos, incapazes de perceber delicadezas, ou se estes seguem sem se sentirem amados enquanto se refinam para perceber as delicadezas.

Parei para pensar sobre a ideia de ocupação no tempo e viajei literalmente...

Somos sujeitos em constante transformação, metamorfoses ambulantes que se contrapõe ao que está velho, conforme sugere Raul Seixas em sua música.

Que nossas Verdades se inspirem na Verdade Divina e a prática do amor através do cuidado, da solidariedade e do acolhimento nos inspire a nos permitirmos ser acolhidos pelo cuidado, pela solidariedade e pelo acolhimento.

Fiquei tentando identificar situações em que não teríamos amor. Confesso que não consegui....

Hoje percebo que este uso comum da lei de causa e efeito revela uma visão polarizada, rústica e de poucas opções, embora a vida seja abundante e o universo um campo crescente...

Por que o único caminho possível para o aprendizado é a dor, a castração, a punição e o castigo?

Tenho pensado muito sobre a "falta de tempo"/"prioridade"/"valores individuais e coletivos", acho que poderei contribuir com alguns outros fatores além dos mapeados.

Barreiras, aparências e essências...

Muitos amores e reflexões...

Amor emoção, amor sentimento, amor construção cognitiva, amor modelo relacional, amor no sentido essencial, amor no sentido existencial, amor no sentido espiritual...

O valor que damos às palavras revela muito de nossa forma de ver o mundo. Achei interessante ter acesso a outra forma de pensar fraternidade. 

Certa vez li uma reflexão do espiritualista francês Allan Kardec que sugeria a importância de nos dedicarmos à caridade, ao amor aplicado a nós mesmos e ao outro, como caminho para que nossa esperança e fé se fortaleçam.

Quando queremos partilhar o que sabemos saímos de nós mesmos e nos permitimos compreender, reforçar e aprofundar conhecimentos.

Voto por mais momentos de partilha de canções que conhecemos...

Confesso minha dificuldade em ver minha vida de forma estruturada como uma sequência de estágios, talvez como uma partida de vídeo-game....

Lembrei de um velho conto oriental sobre o valor das coisas, conto que vem sendo recontado em versões diferentes, mas mantendo a essência. Trago uma versão mais moderna

Lembrei da recomendação de Vera Simões, fundadora do grupo espírita que frequento desde a adolescência. Eu não a conheci, mas muitos que conviveram com ela confirma esta recomendação...

"Filhinhos, caprichem."

Eu diria que fiquei com muita dificuldade sobre esta proposição quando a analiso à luz da instrução essencial trazida por Jesus aos cristãos.

É curioso pensarmos que, embora sejamos singularidades, temos pouco contato conosco mesmos. Este talvez seja um dos grandes mistérios...

Acredito que teremos paz quando acharmos estabelecermos este lugar consciente de comunhão em nós, lugar onde poderemos acolher a nós mesmos e ao outro que nos chega, igualmente carente de acolhimento.

Este pedaço da música "Deus e Eu no Sertão" me remeteu a um livro que li chamado "O tempo do autoencontro: Como fortalecer-se em tempos difíceis e vencer os desertos da vida", do dr Rossandro Klinjey. 

Forma intensa de concluir a semana!

Me habituei a pensar o universo material como uma máquina complexa que responde às injeções energéticas das inteligências que lhe imprimem propósitos, intenções, medos e alegrias.

Fiquei pensando nesta correlação sugerida entre medo e fé que define um limite tão claro e excludente.

Por natureza de formação, eu tenho muita dificuldade de ver as coisas de forma polarizada. Tendo a procurar as mudanças gradativas, onde existem nuances e terrenos imprecisos.

Ao nos aproximarmos do limite nós o percebemos com mais clareza e, desta forma, fica mais fácil criar estratégias de superação

Dito de outra forma: Não conseguimos pensar no que há além do horizonte até nos aproximarmos dele...

É sempre uma felicidade mergulhar nas nuances subjetivas que despertam pelos pensamentos que chegam até nós.

Pensar em ira me trouxe a um exercício meditativo que venho fazendo sobre um dos princípios do REIKI. "Só por hoje, não se zangue"

Que possamos perceber que o mundo de paz e perfeita integração se faz através das relações que estabelecemos!

Gosto de pensar que carregamos em nós todas as versões e aspirações que já vivemos um dia.

O bebê, o menino, o jovem, o adulto, o idoso; todos em suas múltiplas facetas de existência. Filho, neto, sobrinho, aluno, colega, estagiário, funcionário, pai, marido, amigo, voluntário...

Uau! Definição ousada para os requisitos da felicidade. Nem tenho certeza se algum dia conseguirei acessar esta felicidade plena; talvez seja necessário acomodar-me aos momentos de alegria e aos enfrentamentos que a vida oferece.

Fiquei pensando sobre o conceito de paz... 

A relação que estabelecemos conosco através do tempo ficou marcada em meu coração, principalmente a urgência sugerida em relação às nossas escolhas e ações.

A partir do pensamento proposto, fiquei pensando se o amor não seria uma plataforma de superação de nossas angústias e inquietações que nos aproximaria de um estado de aceitação de nós mesmos, o que poderia trazer certa paz em relação às nossas dores, dificuldades e doenças.

Este pensamento me releva ao maior desafio de que tenho conhecimento. Reconhecer, aceitar e assumir a própria fragilidade, incompletude e imperfeição!

Fiquei pensando sobre o ponto-de-vista que encaramos as situações que a vida oferece.

Amanhecemos e anoitecemos, celebramos as conquistas e choramos as perdas, despertamos para novas oportunidades enquanto outras encerram. Neste ritmo, quem temos mantido em nosso campo relacional? 

Outro dia eu estava em um andar alto de um prédio enquanto aguardava uma consulta. Eu olhava pela janela e via centenas de pessoas passando pela rua, sem que eu pudesse identificá-las.

Tantas ideias reunidas juntas aquecem o coração e despertam a curiosidade.

Como reunir tantas idealizações quando nossos corações não conseguem sossego, quando estamos tomados de pressas, fugas, ansiedades, culpas e medos?

Nossa capacidade de atendermos ao outro é incrível. Essa habilidade seria o anúncio de nossa habilidade de respeito às necessidades do outro? Ou seria o desdobramento natural de séculos de evolução como espécie?

O que será que realmente buscamos e desejamos? 

Me habituei a voltar à base sempre encontro paradoxos como o proposto...

Pensamento inspirador! 

Nossas crenças não mudam o mundo, mas são capazes de mudar a nós mesmos e de nos fortalecer em nossas jornadas!
 

Que possamos sempre achar um porto seguro na potência criadora do Universo, lugar seguro onde ajustamos questões, recuperamos forças e desenvolvemos capacidades e inspirações

Acho que todos nós andamos abertos a interagir com o mundo. Talvez a grande questão seja a intensidade das respostas que produzimos e exteriorizamos.

Talvez percamos nossa humanidade no momento em que não formos mais capazes de nos sensibilizarmos com o mundo à nossa volta.

Acho que este pensamento vai ao encontro do texto de ontem!

Li algumas vezes o pensamento proposto para me certificar do que era dito e confesso que me surpreendi com o eco que a escuta me provocou. Segui sentindo o pensamento e me questionando sobre a urgência e a premência que habitam a fala. 

É maravilhoso podermos dialogar por meio de diversos pontos de vista! Sou grato a este espaço diário por esta oportunidade...