Mais Reflexões

Ponte para a felicidade

Vida! 
Doce processo de realizações e aprendizados
Momento de vindas e idas
Tempo de ver algo concretizado

Íngreme subida!
Exaure os patrimônios vitalizados
Faz temermos as partidas
Quando avaliamos o realizado

Eu costumo pensar que quando estamos com medo, de alguma forma, estamos baseados em acontecimentos e experiências do passado que projetamos para um futuro que pode ser evitado com a cautela das ações presentes.

Eu sempre me incomodo com esta visão de ser objeto, ferramenta, instrumento de algo que não compreendo com o coração e nem com a cognição. Neste momento confesso a importância de meu ego e reconheço a minha dificuldade de entrega.

Minha mente foi a mil com esta citação. Fiquei pensando nas eternidades que produzimos intencionalmente a partir de nossos desconhecimentos, imperfeições, sonhos, desejos e medos.

Mas e quando nos falta vida? Quando vivemos solidões e faltas, sem família ou amigos? Seria Deus nos dando o mal? Por quê?

Quando a doença se apresenta, quando não conseguimos trabalho, quando os desafios são maiores que nosso fôlego. O que advém disso?

É bem legal pensarmos nos benefícios de cada prática humana!

Acho que aprendemos a ver as sujeiras de nossos olhos através da sujeira nos olhos dos outros. Incapazes de nos vermos integralmente, aprendemos através do outro sobre tudo na vida, inclusive sobre nós mesmos.

Compreendo que a ação esperada daquele que tem consideração por nós, seja o estabelecimento de uma relação harmoniosa de cuidado através da qual nos sentimos valorizados, amparados e seguros. 

Profundo convite à reflexão!

Penso que viver o amor que temos em nós em plenitude, e nos abrirmos para perceber os fluxos amorosos colocados à nossa disposição pelo universo que podem nos alimentar e fortalecer são movimentos desafiadores.

Fiquei pensando na questão do apego nesta relação. 

A capacidade de sonhar tem relação com perspectivas do futuro. Poetizar diz respeito a estar no presente significando a realidade com nossa subjetividade, através do que estamos sentindo comparado ao que sentimos no passado.

Gosto de pensar que o ato de amar é a ação de colocarmos o amor que existe em nós em movimento na direção das pessoas.

Se nos reconhecemos como seres interdependentes, como seres relacionais, o amor está sempre presente.

Que possamos lembrar que o que nos une é a necessidade de relação e da troca.

Sabendo que somos interdependentes, que precisamos uns dos outros, poderemos agir para nos aproximarmos das pessoas ao invés de evitá-las. Estaremos no verdadeiro amor.

Acho que motivado por uma minissérie que assisti recentemente sobre trabalho, fiquei pensando neste movimento de vivermos de final de semana em final de semana enquanto sobrevivemos em rotinas sofridas de trabalho que não fazem sentido.

Será que fantasias e ilusões não seriam formas depreciativas para falarmos das realidades que julgamos possíveis, mas que não estão acessíveis imediatamente? Seriam uma desculpa para desistirmos de nossos sonhos e nos mantermos sem mudanças ou realizando poucos esforços de mudança?

Fiquei pensando em um jogo de ideias intentar, tentar, insistir, persistir e desistir

A tranquilidade nasce em meu coração quando me sinto seguro; seja pelo acolhimento que recebo nos momentos de crise, seja pelo conhecimento que me permite regular melhor minhas ações e controlar meu destino, ou pela compreensão mais ampla sobre o que nos acontece.

Penso que fazemos declarações de vários tipos a todo momento, inclusive declarações de amor.

Fiquei pensando na questão da comparação e da atribuição de valores diferenciados conforme as características identificadas.

Que consigamos compreender em profundidade que a caridade é muito mais do que oferecer a quem não tem. 

Que consigamos perceber que ser caridoso é olhar o mundo de forma integral onde tudo e todos convergem para a construção de gigantesca obra de beleza, harmonia e amor.

Divino: relativo a ou proveniente de Deus ou de um ou mais deuses.

Gosto de pensar na nossa divindade; na assinatura de Deus em nós, suas criaturas. 

Fiquei pensando se a coragem não seria a descrição dada por um observador ao comportamento de uma pessoa que tomou a única decisão que julgava possível conforme suas crenças, valores e olhares de mundo.

Defeitos são características que nos diferem das idealizações que construímos.

Na história da humanidade, quantas pessoas não terão sofrido por não se adequarem aos padrões estabelecidos? Quantas pessoas imperfeitas e defeituosas terão existido?

De alguma forma este pensamento retoma a temática da mensagem anterior.

Pessoalmente penso que nada deve ser cobrado. Se fazemos porque amamos, porque queremos ver o outro bem, não há sentido em exigir uma contrapartida.

O que é um amor que dá certo?

Fiquei com esta pergunta ecoando na mente...

Trago em minha formação a percepção de que amor é algo que sentimos pelo outro e que faz com que nós devotemos a esta pessoa, o alvo de nosso amor, nosso apreço, carinho e dedicação. 

Fiquei pensando sobre as demoras e as esperas na vida. Me dei conta de que há também as frustrações, nem sempre lembradas, mas vitais e que talvez digam respeito aos exercícios de aceitação e perdão.

Mas que consigamos também ouvir os cânticos harmoniosos de amor que imperam em todo o universo sem a necessidade destes mensageiros. 

Acredito que a vida é composta de conexões que nos provocam a nos encontrarmos e, a partir deste lugar, a agirmos sobre o mundo com nossos recursos, intenções, sonhos e medos. 

Uau! Que mergulho intenso...

Penso que a recomendação proposta transita pelas questões filosóficas essenciais, o famoso "Quem somos? / De onde viemos? / Para onde vamos?"

Eu carrego minhas dúvidas sobre a sacralidade da tranquilidade. Por vezes tendo a pensar que a tranquilidade nos traz estagnação diante dos possíveis quadros de melhoria e de geração de prosperidade, uma vez que não nos sentimos pressionados e intranquilos.

Sempre que penso em coragem sou remetido à tomada de ações audaciosas, que afrontam o senso comum, e que exigem grande mobilização de quem as toma.

Eu sempre tomo cuidado com as receitas propostas, principalmente no que diz respeito ao apoio para assumirmos visões sobre a vida, sobre o mundo e sobre a existência.

Talvez este seja o maior desafio de nossa humanidade! Um desafio de tomada de consciência e de mudança de atitude.

Que todos nós possamos nos fortalecer como indivíduos singulares através da ampliação de nossas capacidades relacionais à luz do que já conseguimos perceber cognitivamente como sendo a harmonia do universo!

Acho sempre importante e pertinente meditar sobre a importância do ego na vida individual e na vida coletiva.

Há muitas correntes religiosas que nos falam da necessidade de anulação do ego em favor do coletivo, quando nos tornamos um só com o criador.

Mas o que seria "ter cunho de verdade, de fé e otimismo"?

Penso que devemos acolher e processar tudo o que nos chega, pois isto nos ajuda a nos significarmos no mundo. 

É curioso como as palavras possuem força subjetiva! Fiquei incomodado com a ideia de aceitar e suportar.

Entendi inicialmente o suportar como aturar, como resistir a algo.

Penso que o ideal seria vivermos com propósito. Assim os compromissos e obrigações seriam o próprio encontro conosco.

Vivendo com sentido, atendemos os anseios de nossas almas e não estaremos em sofrimento.

Mas nem sempre é possível viver conforme nossos propósitos! 

A estes eu acrescentaria o desejo de ver o outro crescer através da melhor integração à vida. 

Talvez uma reflexão importante anteceda às recomendações propostas.

Qual é o modelo estruturante de humanidade que escolhemos como viável inédito a ser perseguida pela sociedade? 

Como nos vemos em um futuro distante?

O modelo contemporâneo idealizado por nossa sociedade para a maternidade, embora um pouco romântico, talvez nos revele a importância que damos aos vínculos baseados em afeto e às questões do cuidado e do apoio para aqueles com quem temos alguma afinidade. 

Penso que sejam muitas as coisas associadas à perseverança e, por certo, a esperança é uma delas.

Solidariedade fraterna, que aproxima corações fazendo com que nos sintamos menos solitários e mais seguros.