Mais Reflexões

Eu diria que não é possível ser diferente. Somos seres singulares!

Autênticos representantes da humanidade, mas cheios de diferenças e distinções porque nossas histórias são únicas, ao criarmos relações, abrimos oportunidades ímpares de troca, criação e aprendizado.

Temos pensado bastante sobre o amor a nós mesmos e o respeito aos nossos limites para estabelecermos felicidade.

Percebi na leitura que há uma proposição de relação entre a solidão do interlocutor e a percepção de um segundo interlocutor em relação à causa da solidão. Entretanto, não consegui gerar muito entendimento a respeito desta relação.

Fiquei pensando na beleza e na intensidade de tal experiência, ser transpassado pelo amor, mas também na abertura que os envolvidos precisam construir para viver esta intensidade relacional. 

Talentos dormentes ou possibilidades latentes? 

Acho que está nascendo um novo conceito no meu coração... 

"Sensibilidade subjetiva" seria a capacidade de nos identificarmos profundamente com algo a tal ponto, que ignorarmos o resto da mensagem em que este algo está presente.

Fiquei pensando se é possível que algo nos abata... 

Eu carrego no peito a impressão de que o abatimento é um eco da autorreflexão que estabelecemos a partir do que nos desafia.

Fiquei pensando sobre este diálogo entre propósito, desejo e estar pronto.

Daí, foi inevitável me perguntar: Pronto para quê?

Há medida que a vida avança, eu tenho mudado as perguntas que faço. 

Em relação aperfeiçoamos nossas visões sobre o mundo e sobre nós mesmos, mas é no campo secreto da individualidade singular que escrevemos nossas histórias de felicidade. Por isso carrego no peito há algum tempo um pacote de questionamentos e inquietações.

Fiquei pensando nesta metáfora do sol.

Curiosamente fazemos casas de janelas pequenas que permanecem fechadas por muito tempo. Será que queremos realmente que o sol entre? Ou preferimos tentar estabelecer controles sobre a incidência do sol no interior de nossas casas?

Sob a inspiração das vibrações do dia das mães, ainda com o conceito de maternagem no peito, fiquei pensando no medo e na expansão como irmãos gêmeos no colo de mãe.

Vivemos de idealizações e utopias! 

Alegro-me por constatar isso.

Sob o título "Você sabe o que é maternagem?", o SESC São Paulo define que: 

Eu diria que este trecho da música "Amor para todo dia" da Luciana Mello e Marcelo Marrom nos fala de um estado de espírito que se renova diariamente, que corre livre, conectando vidas e abrindo possibilidades.

Quando li, pensei em um trocadilho.

CAlma = Com a Alma.

Viver com a alma significa, para mim, viver desprovido da urgência do mundo, consciente de si, dos próprios sonhos, dos propósitos e das limitações.

Fiquei pensando que não só possamos chegar a um lugar diferente do que estamos se nos permitirmos elaborar o que nos falta.

Talvez o lamento seja o reflexo do desconhecimento do que realmente nos falta ou o sentimento de incapacidade quanto ao suprimento desta falta.

É curioso pensar em paz como um esforço contínuo. Parece que o conceito de paz foge do entendimento comum de relaxamento e passividade.

Pessoalmente, acredito muito nesta ideia. 

Sucessos e insucessos são dois lados de uma mesma moeda, o esforço aplicado, que transforma nossa realidade, nossa vida. Tentamos acessar algo, nos esforçamos e transformamos a nós mesmos e à nossa realidade com estas tentativas....

Poderosa diretriz!

Assumir-se e acolher-se para viver com mais felicidade e plenitude.

A ideia de assumir a própria vida tem uma ligação poderosa com o movimento de assumir os desejos e os propósitos, responsabilizando-se por materializá-los.

Diante da reflexão sobre o que é transcendente, sobre o divino que se expressa em nós de alguma forma, já não sei se quero revelar e expandir uma luz específica que ilumina parte da humanidade.

Confesso que tive dificuldade de sentir conexão entre as prases deste recorte da música "A vida quis assim", que não conheço. Mas fiquei pensando nesta matéria rica que é a diversidade do amor e a importância de nos amarmos.

Eu gostaria de estar sempre satisfeito e de bom humor. Penso que este estado de espírito simboliza para nós a ausência de eventos frustrantes na vida ou a grande capacidade de resiliência adaptativa e de aceitação....

O crescimento espiritual sempre nos guarda esta surpresa. A natureza não dá saltos, tudo acontece continuamente e por meio de pequenos passos, mas talvez nós não tenhamos sentidos apurados para ver estas pequenas mudanças.

Dignidade
1. qualidade moral que infunde respeito; consciência do próprio valor; honra, autoridade, nobreza.
2. qualidade do que é grande, nobre, elevado.

Esta perspectiva é muito interessante. Fiquei pensando sobre a codependência, um transtorno emocional de dependência de um indivíduo. Quando, o codependente não consegue se desvincular ou mesmo estabelecer um relacionamento saudável com uma determinada pessoa.

Gosto de pensar que a ponderação é ato necessário à vida com prudência, mas não tenho certeza sobre a assertividade das atitudes prudentes.

Fiquei pensando sobre desesperança e amargura... 

Em que momento teremos nos habituado a ver o mundo sob esta ótica polarizada em que, de princípio, habitamos lugares ruins e desanimadores. 

Parece uma constatação paradoxal! Vemos bem, avaliamos detalhadamente e diagnosticamos com precisão a vida do outro. Entretanto, olhar-se com a mesma capacidade diagnóstica parece ser algo quase impossível.

Sinto profunda confiança nesta clara definição entre criador e criatura, mas confesso meu incômodo no pensamento proposto.

Senti certa dissonância cognitiva no peito em relação ao pensamento proposto. Carrego a ideia de que histórias não nascem como os projetos, como declarações a serem cumpridas.

Eu tenho andado com certa implicância com o foco no futuro, que é sempre impreciso, incerto e volátil....

Vivemos um mundo complexo que se encontra em estado contínuo de transformação, o que exige revisões e ajustes frequentes em nossas formas de ser, de agir, de pensar e de sentir. Talvez só por isso, o amor careça de renovação constante. 

Aproximar e sustentar me pareceram ideias chave para pensarmos as relações estabelecidas, sejam baseadas em aparência ou em atributos da alma. 

Permitir ou ajudar? 

Esta foi a primeira pergunta que veio à mente após a leitura da oração proposta.

Talvez tenhamos dificuldades para acessar estes ensinamentos, em parte devido à nossa imaturidade, mas, definitivamente, consoante ao nosso estágio de crescimento espiritual.

Fiquei pensando sobre esta pressa, não recomendada porque o amor não tem pressa.

Lembrei de uma professora de geometria analítica, um saber da matemática, que me apresentou a magia da representação nos gráficos cartesianos. 

Fiquei pensando neste alinhamento proposto. Senti que há uma divergência saudável de abordagem metodológica e decidi pensar na origem dela.

Descobri uma chave instigante para pensar este convite à reflexão. 

O que entendemos por mente?

Fiquei pensando sobre estas necessidades humanas atuais: apresentações, explicações, conclusões...

Seriam necessidades básicas ou o retrato de um tempo onde a concretude, a racionalidade e a ciência governam?

Fiquei pensando nesta questão da superação....

Fiquei confuso sobre o significado do "tanto faz" em meu coração. 

A princípio pensei na falta de conexão do amante com o objeto amado, talvez certa indiferença. Mas senti que não deve ser apenas isso!

Reconheci em mim o que poderiam ser expressões de amor "tanto faz"!

Acredito que vemos o mundo conforme somos. As lentes que usamos para definir a realidade estão especializadas em nossa essência, com todas as virtudes, defeitos, parcialidades, medos, desejos e aspirações que construímos.

Mensagem de difícil apreesão para um coração rebelde como o meu. 

Tenho a impressão de que esta prece proferida por mim provocaria a seguinte resposta de Deus:

Incrível pensar nas expressões de amor como uma conversa. Algo que começa e acaba, abrindo espaço para outras expressões, até mesmo dirigidas para outras pessoas.