Mais Reflexões

Nos vemos como seres incompletos, em falta de algo ou alguém, e isto é, muitas vezes, amedrontador.

Lembrei de uma fala do escritor e psicólogo Wayne Dyer:

"Quando você muda a forma como vê as coisas, as coisas que você olha mudam."

Pensamento que dialoga com a interpretação de Copenhague, publicada em 1920 por Niels Bohr e Werner Heisenberg.

Confesso minha total impossibilidade de compreender esta proposição de pensamento. 

Quantas figuras ricas e difíceis de conjugar quando não partilhamos um dicionário de conceitos!

Uma das conjugações que me chamou a atenção foi sombra e perturbação. Essas figuras fizeram surgir em meu peito certa tensão dialógica intensa. Vamos pensar sobre ela?

Penso de uma forma muito próxima à proposta, mas entendo que nenhuma transformação surge em nossa vida se ainda estivermos apegados ao que somos, o apego dificulta a transformação....

Idealizamos vidas sem dores, dificuldades e desafios, mas também precisamos que exista sentido para nossas existências....

Este recorte da música Nada por Mim, de Herbert Vianna e Paula Toller, me levou a uma reflexão sobre as essências das relações que estabelecemos conosco e com o mundo. 

Existe uma cota de imposição de quem somos sobre o mundo que precisa ser cumprida para que realmente nos sintamos participantes da humanidade.

Criticar, julgar e condenar contra concordar, aceitar e condescender. Me parece que temos forças reacionárias de transformação de um lado e forças conservadoras de acomodação de outro.

Tenho pensando na possibilidade de viverrmos eternamente, livres do peso da finitude representado pela morte. Concluí recentemente que pode ser um equívoco colocarmos em segundo plano as perspectivas do adoecimento e da morte. 

A psicóloga Carolina Porfirio nos diz no site Conexa que: 

Começando pelo final da reflexão, penso que a vida é um grande laboratório relacional em que podemos experimentar os diversos significados da existência em busca de caminhos para estabelecermos a vida de maneira plena, mas não isenta de dores e de desafios.

Gosto de pensar que nossa relação com a religião pode ser a expressão de nossos valores e crenças, da projeção do que vemos como caminho de felicidedade e da mobilização de esforços, sentimentos, pensamentos e silêncios para trilharmos este caminho percebido.

Autenticidade e necessidade de controle são duas ideias que surgiram em minha mente no momento em que li este trecho de música.

Ainda vivendo a reflexão anterior, fiquei tentando a dizer que se fechar em um contexto é aceitar uma definição pela necessidade de vivê-la. Seria o reconhecimento de que precisamos elaborar algo e a celebração de que poderemos finalmente elaborar o que precisamos para seguir em frente?

O que nos define? Qual é a validade desta definição?

Existe certa precariedade e imprecisão quando nos definimos, fato que ocorre pela própria ideia de dar contorno consciente à nossa identidade.

Talvez o estudo da priorização que fazemos de nossas ações e interesses nos leve à compreensão de nossas verdades, o que possibilita a simplificação do caminhar.

Mesmo um dente arrancado cobra seu preço! 

Confesso que me surpreendi com a proposição. 

Talvez a minha surpresa nasça por estar me especializando em sistemas complexos não lineares. Estarmos conscientes de que a vida se caracteriza por diversas complexidades pode nos ajudar a atravessar exaustões e frustrações.

Por que nos sentimos desprotegidos e carentes de bençãos e proteção nos momentos de dor e desafio? 

Que expectativas carregamos sobre o tratamento que a vida deve nos dispensar?

Dizem que a gratidão é a chave para vermos a vida com mais leveza, o que nos dá condições de sermos felizes.

Acredito nesta ideia.  

Lembrei de um texto do rabino Nilton Bonder no Instagram: Não há nada para fazer por aqui que não seja “ser” e “tornar-se”. Ser é a execução de si e de seu propósito; tornar-se é a transição entre um “ser” e outro “ser”.

No espírito da reflexão anterior, talvez a revolta, o rancor, a mágoa e o desalento sejam respostas naturais que sugerem necessidades não atendidas que estão relacionadas aos nossos valores existenciais....

A inteligência artificial do Google me disse que: 

Eu diria que o amor é a única inspiração que existe. Basta que tenhamos atenção e conseguiremos ver o amor inspirando nossas ações, palavras, pensamentos, sentimentos e emoções. 

Nesta reflexão de hoje vieram ao meu coração três princípios do REIKI, uma prática integrativa e complementar em saúde que é sistema de reequilíbrio energético e também uma filosofia de vida.

Diante desta súplica, fiquei pensando sobre as funções da doença....

Nomes, sobrenomes, homônimos, identidade e pertencimento!

Os nomes e sobrenomes nos dizer sobre quem temos sido, sobre nossa origem, mas a identidade nasce pela liberdade com que agimos sobre este legado.

Ao ler o pensamento proposto, ache-o forte e contundente. 

Respirei, reli e refleti a respeito do que me afetou. Concluí que fui sequestrado por valores culturais e inferências de minha parte!

As recomendações me levaram a pensar sobre a impermanência de tudo e sobre o nosso desejo de controlar e tornar tudo previsível.

Será que vemos a vida como uma luta contra adversidades que ameaçam nossa existência? Estaremos buscando a imortalidade estática?

Batidas mal-educadas? O que seriam batidas mal-educadas?

Eu acho que só sei que sou amado quando sinto que sou amado, mas este sentimento é esquisito porque muitas vezes repele os atos de amor que me frustram.

É deste lugar que paro para pensar sobre o amor que possibilita transformações. 

Confesso que fiquei um pouco confuso sobre o pensamento proposto. Fico tentado a pensar que há erro na utilização do pronome ligado à ideia de conjuração na organização das ideias da oração.

Mas, vamos ao trabalho de subjetividades...

No espírito de "saber lidar com todos os obstáculos que possam surgir", fiquei pensando na resistência que opomos à espontaneidade, ao novo e ao desconhecido. Sinto que fiquei ainda no rastro da reflexão anterior...

Tememos o esforço e a necessidade de adaptação?

As coisas precisam de limites para que se tornem conhecidas, caso contrário representam o nada, o mistério e o desconhecido. 

Reduzimos dimensões, impomos fronteiras, delimitamos para conseguirmos acessar cognitivamente algo e nos relacionarmos com ele. 

Diante de uma realidade consciente que aponta para a complexidade e para a não-linearidade na vida, talvez seja necessário repesarmos o modelo de geração de significado usado para validarmos os presentes que recebemos. Mas faremos uma viagem intensa para pensarmos a respeito...

Lembrei de uma reflexão antiga que postei no Acordei Inspirado sobre tolerância, respeito e aceitação. Ela voltou à mente após a leitura da recomendação de hoje.

A proposição me trouxe à mente lembranças dos estudos do Marshall Rosemberg sobre comunicação não violenta, a CNV, uma forma de comunicação que tem a empatia como pilar central da comunicação.

Tenho certa atenção sobre o uso de palavras que simplificam entendimentos através da ideia de generalização. Todos, nenhum, sempre e nunca são palavras que entram nesta minha lista de atenção.

Penso que toda manifestação individual é a expressão de co-criação no mundo. 

Ações, inações, falas, silêncios, sentimentos e emoções esculpem a realidade à nossa vota, criando um campo relacional de possibilidades que atrai nossos pares, mas que também confronta o adverso.

O que são problemas?

O dicionário Oxford nos diz através do Google:

1. Assunto controverso, que pode ser objeto de pesquisas científicas ou discussões acadêmicas.
2. Questão social que traz transtornos e que exige grande esforço e determinação para ser solucionado.

Fiquei pensando sobre a profundidade do enraizamento da violência em nossas vidas. 

A formação de coletivos, o uso da força e a violência diante das frustrações dos desejos coletivos estão presentes em nossas vidas em todos os aspectos humanos.